Doenças Infecciosas: fique por dentro!

7 de novembro de 2013 - 18:41


– AIDS

O que é?
Trata-se de uma doença que se manifesta após a infecção do organismo humano pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, conhecido como HIV.

Transmissão
São fatores de risco associados aos mecanismos de transmissão do HIV: variações frequentes de parceiros sexuais; A não utilização de preservativos; utilização de sangue ou seus derivados sem controle de qualidade; uso compartilhado de seringas e agulhas não esterilizadas (como acontece entre usuários de drogas injetáveis), gravidez em mulher infectada pelo HIV; e recepção de órgãos ou sêmen de doadores infectados.

Diagnóstico
Clínico (principais sintomas): A aids não se manifesta da mesma forma em todas as pessoas. Entretanto, os sintomas iniciais são geralmente semelhantes e, além disso, comuns a várias outras doenças. São eles: febre persistente, calafrios, dor de cabeça, dor de garganta, dores musculares, manchas na pele, gânglios ou ínguas embaixo do braço, no pescoço ou na virilha e que podem levar muito tempo para desaparecer. Com a progressão da doença e com o comprometimento do sistema imunológico do indivíduo, começam a surgir doenças oportunistas, tais como: tuberculose, pneumonia, alguns tipos de câncer, candidíase e infecções do sistema nervoso (toxoplasmose e as meningites).

Laboratorial (exames realizados): A detecção laboratorial do HIV é realizada por meio de técnicas que pesquisam anticorpos, antígenos, material genético (biologia molecular) ou, que isolem o vírus (cultura). Os testes que pesquisam anticorpos (sorológicos) são os mais utilizados para pessoas com mais de 18 meses de idade. O aparecimento de anticorpos detectáveis por testes sorológicos ocorre em torno de 30 dias após a infecção em indivíduos imunologicamente competentes. Esse intervalo entre a infecção e a detecção de anticorpos por meio de exames laboratoriais é denominado “janela imunológica”. No entanto, esse período, as provas sorológicas podem ser falso-negativas.Para os menores de 18 meses, pesquisa-se o RNA ou DNA viral, considerando-se que a detecção de anticorpos nesse período pode dever-se à transferência passiva de anticorpos maternos, ocorrida durante a gestação, razão pela qual os testes sorológicos não devem ser realizados.

Tratamento
Atualmente as recomendações do Ministério da Saúde são de iniciar o tratamento com, pelo menos, três antirretrovirais (terapia tripla). São numerosas as possibilidades de esquemas terapêuticas indicados pelo Programa Nacional de DST e Aids, que variam, em adultos e crianças, de acordo com a presença ou não de doenças oportunistas e com as contagens da carga viral e dos linfócitos CD4+.
Prevenção

• O uso constante da camisinha é o meio mais seguro de se prevenir contra a infecção pelo HIV;
• Seringas e agulhas não devem ser compartilhadas;
• Toda gestante deve ser orientada a fazer o teste para detecção do HIV e, em caso de resultado positivo, ser orientada sobre os seus direitos e os do bebê, sobre a importância de receber os cuidados recomendados pelo Ministério da Saúde, antes, durante e após o parto, para controlar a doença e prevenir a transmissão do HIV para o seu filho.
• Todo cidadão tem direito ao acesso gratuito aos antirretrovirais. A boa adesão ao tratamento é condição indispensável para o controle da doença, com efeitos positivos diretos na vida da pessoa com HIV/Aids.
Vale a pena saber:
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.

– DENGUE

O que é?
Dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave. Isso vai depender de diversos fatores, entre eles: o vírus e a cepa envolvidos, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica, anemia falciforme).

Transmissão
A transmissão acontece pela picada de fêmeas de mosquitos do gênero Aedes aegypti, no ciclo ser humano-mosquito-ser humano. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com pessoa sadia, nem por intermédio de água ou alimento. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas, varia de 3 a 15 dias.

Diagnóstico
O doente pode apresentar sintomas como febre alta, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas ou até mesmo não apresentar qualquer sintoma. A doença tem duração de 5 a 7 dias, mas o período de convalescença pode ser acompanhado de grande debilidade física, e prolongar-se por várias semanas. Se houver aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes, podem ser indicativos de dengue hemorrágica. Esse é um quadro grave que necessita de imediata atenção médica, pois pode ser fatal.

Tratamento
– Dengue Clássica: tratamento é sintomático (analgésicos e antipiréticos) e pode ser feito no domicílio, com orientação para retorno ao serviço de saúde após 48 a 72 horas do início dos sintomas. Indica-se hidratação oral com aumento da ingestão de água, sucos, chás, soros caseiros, etc. Não devem ser usados medicamentos com derivados do ácido acetilsalicílico, como aspirina e AAS, e antiinflamatórios, pois podem aumentar o risco de hemorragias.

– Dengue Hemorrágica: A conduta frente ao paciente depende dos sinais clínicos e evolução da hemoconcentração.

Prevenção
A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.

– MENINGITE

O que é?
A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro. Trata-se de uma doença grave e endêmica que pode acometer indivíduos de qualquer idade e é causada por diversos agentes infecciosos como bactérias, vírus, parasitas e fungos. As meningites bacterianas são, do ponto de vista clínico, as mais graves.A meningite meningocócica (causada pela Neisseria meningitidis), pela magnitude, gravidade e potencial de ocasionar surtos e epidemias, apresenta maior importância em saúde pública. Já as meningites assépticas podem se expressar por meio de surtos, porém com pouca gravidade.

Transmissão
Agentes causadores (patógeno e vetores): A transmissão é de pessoa a pessoa, por via respiratória, através de gotículas e secreções do nariz e garganta, ao tossir, falar ou espirrar havendo necessidade de contato íntimo e prolongado. Por isso, a convivência no mesmo ambiente com indivíduos doentes (residentes da mesma casa, colega de dormitório, creche, alojamento) é importante para a transmissão. A doença pode ocorrer em qualquer período do ano. As meningites bacterianas têm maior incidência nos períodos de inverno e as assépticas no verão. O grupo etário de maior risco são as crianças menores de 5 anos, mas as crianças menores de 1 ano são mais suscetíveis à doença. Quanto ao período de incubação ele varia de 2 a 10 dias, com média de 3 a 4 dias.

Diagnóstico
Clínico (principais sintomas):  Os principais sinais e sintomas são: crianças acima de 1 ano de idade e adultos: febre alta que começa abruptamente; dor de cabeça intensa e contínua; vômitos em jato; náuseas; rigidez de nuca; podem surgir pequenas manchas vermelhas na pele (se a meningite for causada pelo meningococo). Em crianças menores de um ano de idade, os sintomas referidos acima podem não ser tão evidentes, devendo-se atentar para a presença de moleira tensa ou elevada, irritabilidade, inquietação com choro agudo e persistente e rigidez corporal com ou sem convulsões.

Laboratorial (exames realizados): Nos casos de suspeita de meningite é obrigatório que se realize a coleta do líquido cefalorraquidiano (liquor), pois este exame através da análise das células e das características bioquímicas (quimiocitologia) e da presença de bactérias vistas através da bacterioscopia e cultura poderá ajudar a confirmar ou descartar o diagnóstico.

Tratamento
Após a avaliação médica e a análise preliminar de amostras clínicas do paciente, sobretudo a análise do liquor, o paciente poderá ficar internado e o tratamento será realizado com antibióticos específicos.

Prevenção
A principal forma de prevenção é a detecção e o tratamento precoce dos casos, evitando-se, principalmente, que a doença seja transmitida a outras pessoas. Existem vacinas para prevenir alguns tipos de meningite. Dentre estas, estão disponíveis no calendário básico de vacinação da criança as seguintes vacinas: BCG, que previne as formas graves de tuberculose, incluindo a meningite tuberculosa, e a vacina contra a meningite por Haemophilus influenzae tipo b.
As vacinas contra meningococo C e Streptococcus pneumoniae são utilizadas somente em situações especiais. Outras formas de prevenção incluem: evitar aglomerações, manter os ambientes ventilados e a higiene ambiental. Em casos de contatos com pessoas com doença meningocócica e meningite por Haemophilus influenzae, está indicada a quimioprofilaxia, que é realizada através da ingestão de medicamentos prescritos pelos médicos ou pelas autoridades sanitárias.

– INFECÇÃO PELO PAPILOMAVÍRUS HUMANO – HPV

O que é?
Também conhecido como candinoma cuminado, crista de galo, figueira, cavalo de crista, verrugas anogenitais ou verrugas venéreas, o HPV é uma lesão na região genital.

Transmissão
A infecção pelo HPV é muito comum. Esse vírus é transmitido pelo contato direto com a pele contaminada, mesmo quando essa não apresenta lesões visíveis. A transmissão também pode ocorrer durante o sexo oral. Há, ainda, a possibilidade de contaminação por meio de objetos como toalhas, roupas íntimas, vasos sanitários ou banheiras. O período de incubação oscila de 1 a 6 meses, mas a média geralmente fica em três meses. Em alguns casos as verrugas podem aparecer depois de alguns anos.

Diagnóstico
O HPV provoca verrugas, com aspecto de couve-flor e de tamanhos variáveis, nos órgãos genitais. Pode ainda estar relacionado ao aparecimento de alguns tipos de câncer, principalmente no colo do útero, mas também no pênis ou no ânus. Porém, nem todo caso de infecção pelo HPV irá causar câncer.

Tratamento
O tratamento do HPV pode ser feito por meio de diversos métodos: químicos, quimioterápicos, imunoterápicos e cirúrgicos.

Prevenção
Não existe forma de prevenção 100% segura, já que o HPV pode ser transmitido até mesmo por meio de uma toalha ou outro objeto. Calcula-se que o uso da camisinha consiga barrar entre 70% e 80% das transmissões, e sua efetividade não é maior porque o vírus pode estar alojado em outro local, não necessariamente no pênis, mas também na pele da região pubiana, períneo e ânus.
A novidade é a chegada, ainda em 2006, da primeira vacina capaz de prevenir a infecção pelos dois tipos mais comuns de HPV, o 6 e o 11, responsáveis por 90% das verrugas, e também dos dois tipos mais perigosos, o 16 e o 18, responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo do útero.
Na maioria das vezes os homens não manifestam a doença. Ainda assim, são transmissores do vírus. Quanto às mulheres, é importante que elas façam o exame de prevenção do câncer do colo, conhecido como “papanicolau” ou preventivo, regularmente.

– RAIVA

O que é?
A raiva é uma doença infecciosa aguda causada por um vírus, que acomete mamíferos, inclusive o homem.

Transmissão
A doença é transmitida ao homem principalmente através da mordida de animais infectados. Ainda existem as possibilidades, mais raras, de se contrair a doença por contato com material infectado de um animal raivoso, como a saliva diretamente nos olhos, mucosas ou feridas. A doença também pode ser transmitida através da lambedura e/ou arranhadura de animais doentes. O período de incubação, ou seja, o tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas, dura em média 45 dias (contato com cão). Nos cães e gatos a emissão de vírus pela saliva ocorre entre 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sintomas clínicos, persistindo durante toda a evolução da doença. A morte do animal ocorre, em média, entre 5 a 7 dias após a apresentação dos sintomas. Em relação aos animais silvestres, há poucos estudos sobre o período de transmissão. Sabe-se, porém, que varia de espécie para espécie. Por exemplo, especificamente os quirópteros podem albergar o vírus por longo período, sem sintomatologia aparente.

Diagnóstico
Clínico (principais sintomas): Os pródromos duram de 2 a 4 dias e são inespecíficos. O paciente apresenta mal-estar, pequeno aumento de temperatura, anorexia, cefaleia, náuseas, dor de garganta, entorpecimento, irritabilidade, inquietude e sensação de angústia. Podem ocorrer hiperestesia e parestesia no trajeto de nervos periféricos, próximos ao local da mordedura e alterações de comportamento. A infecção progride, surgindo manifestações de ansiedade e hiperexcitabilidade crescentes, febre, delírios, espasmos musculares involuntários, generalizados e/ou convulsões. Espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua ocorrem quando o paciente vê ou tenta ingerir líquido, apresentando sialorreia intensa. Os espasmos musculares evoluem para paralisia, levando a alterações cardiorrespiratórias, retenção urinária e obstipação intestinal. O paciente se mantém consciente, com período de alucinações, até a instalação de quadro comatoso e evolução para óbito. Observa-se presença de disfagia, aerofobia, hiperacusia, fotofobia. O período de evolução após instalados os sinais e sintomas até o óbito, é em geral de 5 a 7 dias.
Laboratorial (exames realizados): Exames disponíveis na rede pública de laboratórios para confirmação ou descarte de casos.

Tratamento
Em caso de possível exposição ao vírus da raiva é imprescindível: limpeza do ferimento com água corrente abundante e sabão. Por não existir tratamento específico, deve-se procurar assistência médica imediatamente para que o profissional de saúde avalie e indique ou não tratamento profilático antirrábico. Nunca deve-se interromper o tratamento profilático antirrábico.

Prevenção
A assistência médica deve ser procurada o mais rápido possível após a agressão. Quanto ao ferimento, deve-se deixar sangrar por pouco tempo; lavar abundantemente com água e sabão e aplicar algum produto antisséptico. O tratamento profilático deve ser prescrito pelo médico ou enfermeiro, que avaliará o caso indicando a aplicação de vacina e/ou soro. Fornecer informações ao serviço de saúde quanto ao animal: se tem dono, endereço. Nunca deve ser interrompido o tratamento profilático indicado.
Dicas de prevenção para viajantes: Em caso de possível exposição ao vírus rábico, seja por mordedura, lambedura ou arranhadura, lavar imediatamente a localidade com água corrente e sabão em abundância e procurar assistência médica para, se necessário, aplicação de vacina e soro antirrábico. Considerar o esquema de pré-exposição para viagens a locais com alta prevalência da doença e grupos que se expõem constantemente a animais.

– SÍFILIS

O que é?
É uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum. Manifesta-se em três estágios: primária, secundária e terciária. Os dois primeiros estágios apresentam as características mais marcantes da infecção, quando se observam os principais sintomas e quando essa DST é mais transmissível. Depois, ela desaparece durante um longo período: a pessoa não sente nada e apresenta uma aparente cura das lesões iniciais, mesmo em casos de indivíduos não tratados.
A doença pode ficar, então, estacionada por meses ou anos, até o momento em que surgem complicações graves como cegueira, paralisia, doença cerebral, problemas cardíacos, podendo inclusive levar à morte. Uma outra manifestação da doença é a sífilis congênita que resulta da infecção do feto pelo Treponema pallidum, bactéria causadora da sífilis, através da placenta.

Transmissão
Agentes causadores (patógeno e vetores): É causada por uma bactéria chamada Treponema pallidum.A sífilis pode ser passada de uma pessoa para outra por meio de relações sexuais desprotegidas (sem preservativos), através de transfusão de sangue contaminado (que hoje em dia é muito raro em razão do controle do sangue doado), e durante a gestação e o parto (de mãe infectada para o bebê).

Diagnóstico
Clínico (principais sintomas): A sífilis manifesta-se inicialmente como uma pequena ferida nos órgãos sexuais (cancro duro) e com ínguas (caroços) nas virilhas, que surgem entre a 2ª ou 3ª semana após a relação sexual desprotegida com pessoa infectada. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Após certo tempo, a ferida desaparece sem deixar cicatriz, dando à pessoa a falsa impressão de estar curada. Se a doença não for tratada, continua a avançar no organismo, surgindo manchas em várias partes do corpo (inclusive nas palmas das mãos e solas dos pés), queda de cabelos, cegueira, doença do coração, paralisias. Caso ocorra em grávidas, poderá causar aborto/natimorto ou má-formação do feto.
Laboratorial (exames realizados): Após a suspeita clínica, o médico dispõe de duas vias para a confirmação do diagnóstico. Ou detecta a bactéria na lesão (menos frequente), ou, mais frequentemente, testa a presença de anticorpos anti-Treponema no sangue.

Tratamento
O tratamento mais indicado para a sífilis é a utilização do mais antigo dos antibióticos: a penicilina. O maior problema do tratamento é o seu diagnóstico, visto que a sífilis pode ser confundida com muitas outras doenças. Os pacientes devem evitar ter relação sexual até que o seu tratamento (e do parceiro com a doença) se complete. A gestante deve realizar controle de cura mensal. Se não tratada, a sífilis progride, torna-se crônica e pode comprometer várias partes do corpo ou levar à morte.

Prevenção
Como não há perspectiva de desenvolvimento de vacina, em curto prazo, a prevenção recai sobre a educação em saúde: uso regular de preservativos, diagnóstico precoce em mulheres em idade reprodutiva e parceiros, e realização do teste diagnóstico por mulheres com intenção de engravidar.

– TUBERCULOSE
 
O que é?
Doença grave, transmitida pelo ar, que pode atingir todos os órgãos do corpo, em especial nos pulmões. O micro-organismo causador da doença é o bacilo de Koch, cientificamente chamado Mycobacterium tuberculosis.

Transmissão
Agentes causadores (patógeno e vetores): O micro-organismo causador da doença é o bacilo de Koch, cientificamente chamado Mycobacterium tuberculosis.
Geralmente, a doença é transmitida pelo ar contaminado eliminado pelo indivíduo com a tuberculose nos pulmões. A pessoa sadia inala gotículas, dispersas no ar, de secreção respiratória do indivíduo doente. Este, ao tossir, espirrar ou falar, espalha no ambiente as gotículas contaminadas, que podem sobreviver, dispersas no ar, por horas, desde que não tenham contato com a luz solar. A pessoa sadia, respirando no ambiente contaminado, acaba inalando esta micobactéria que se implantará num local do pulmão. Em poucas semanas, uma pequena inflamação ocorrerá na zona de implantação. Não é ainda uma doença. É o primeiro contato do germe com o organismo (primoinfecção). Depois disso, esta bactéria pode se espalhar e se alojar em vários locais do corpo.

Diagnóstico
Clínico (principais sintomas): Os sinais e sintomas mais frequentes são comprometimento do estado geral, febre baixa vespertina com sudorese, inapetência e emagrecimento. A forma pulmonar apresenta-se com dor torácica, tosse inicialmente seca e posteriormente produtiva, acompanhada ou não de escarros hemoptólicos. Nas crianças, é comum o comprometimento glanglionar mediastínico e cervical (forma primária), que se caracteriza por lesões bipolares: parenquina e gânglios. Nos adultos, a forma pulmonar é a mais frequente. Pode afetar qualquer órgão ou tecido, como pleura, linfonodos, ossos, sistema utinário, cérebro, meninges, olhos, entre outros. A forma extrapulmonar é mais comum nos hospedeiros com pouca imunidade, surgindo com maior frequência em crianças e indivíduos com infecção por HIV.

Tratamento
O tratamento da tuberculose deve ser feito em regime ambulatorial sob supervisão, no serviço de saúde mais próximo á residência do doente. A hospitalização é indicada apenas para os casos graves ou naqueles em que a probabilidade de abandono do tratamento é alta, em virtude das condições sociais do doente. O tratamento é feito através de drogas, e é eficaz. Como eles produzem diversos efeitos colaterais, o acompanhamento médico é imperativo.

Prevenção
A vacina BCG (bacilo de Calmette-Guérin) é obtida pela atenuação do bacilo tuberculoso, sendo capaz de induzir a resistência ao indivíduo sem transmitir a doença. É usado por via intradérmica não havendo contraindicação absoluta a seu uso, exceto pela presença de eczema ou piodermite extensa. É feita no primeiro mês de vida fornecendo proteção duradoura em 80% dos casos. A lesão provocada pela vacina leva de 2 a 3 meses até sua cura definitiva, tendo como complicações raras abcesso, adenopatias volumosas (ínguas) e úlcera crônica.
Dicas de prevenção para viajantes: Certifique-se da necessidade de vacinar-se contra a tuberculose e procure evitar locais de grandes aglomerações, especialmente em recintos fechados.

-HEPATITES


– HEPATITE A

O que é?
Doença infecciosa viral, contagiosa, causada pelo vírus da hepatite A (VHA) e também conhecida como “hepatite infecciosa”, “hepatite epidêmica”, “hepatite de período de incubação curto”.

Transmissão
A principal via de contágio é a fecal-oral, por contato inter-humano ou por água e alimentos contaminados. A transmissão pode ocorrer 15 dias antes dos sintomas até sete dias após o início da icterícia. O período de incubação, ou seja, o tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas, varia de 15 45 dias (média de 30 dias). Quanto ao período de transmissibilidade ocorre de duas semanas antes do início dos sintomas até o final da segunda semana da doença.

Diagnóstico
Clínico (principais sintomas): A doença pode ocorrer de forma esporádica ou em surtos e, devido à maioria dos casos cursarem sem icterícia e com sinais e sintomas pouco específicos, pode passar na maioria das vezes despercebida, favorecendo a não-identificação da fonte de infecção. Nos pacientes sintomáticos, o período de doença se caracteriza pela presença de colúria, hipocolia fecal e icterícia. A frequência da manifestação ictérica aumenta de acordo com a faixa etária, variando de 5 a 10% em menores de seis anos e chegando até 70-80% nos adultos.
Laboratorial (exames realizados): A presença de anti-HAV IgM, marcador sorológico específico de hepatite A confirma o diagnóstico de hepatite A aguda. A presença de anti-HAV Total reagente e anti-HAV IgM não reagente, confirma imunidade por vacinação ou hepatite A pregressa.

Tratamento
Não existe tratamento para a forma aguda. Se necessário, apenas tratamento sintomático para náuseas, vômitos e prurido. O repouso é considerado medida imposta pela própria condição do paciente. A utilização de dieta pobre em gordura e rica em carboidratos é de uso popular, porém seu maior benefício é ser de melhor digestão para o paciente anorético. De forma prática deve ser recomendado que o próprio indivíduo doente defina sua dieta de acordo com seu apetite e aceitação alimentar. A única restrição está relacionada à ingestão de álcool. Esta restrição deve ser mantida por um período mínimo de seis meses e preferencialmente de um ano.

Prevenção
A melhor estratégia de prevenção desta hepatite inclui a melhoria das condições de vida, com adequação do saneamento básico e medidas educacionais de higiene. A imunização contra a hepatite A é realizada pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) a partir de 12 meses de idade, em duas doses, com intervalo de seis meses entre elas. Não há no momento a disponibilização desta vacina no calendário básico de vacinação.

– HEPATITE B

O que é?
Doença infecciosa viral, contagiosa, conhecida anteriormente como hepatite soro-homóloga.

Transmissão
Agentes causadores: O agente etiológico é o vírus da hepatite B (VHB), um vírus DNA, hepatovírus da família hepadnaviridae, podendo apresentar-se como infecção assintomática ou sintomática.
A transmissão acontece por via parenteral, percutânea, transmissão sexual e vertical (mãe-filho). O período de incubação, ou seja, o tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas, varia de 30 a 180 dias. Quanto ao período de transmissão, este ocorre duas a três semanas antes dos primeiros sintomas, até o desaparecimento dos mesmos (forma aguda) ou enquanto persistir o antígeno de superfície do vírus B – HBsAg (forma crônica e portador).

Diagnóstico
Clínico (principais sintomas): A hepatite B pode ou não apresentar sintomas, que podem variar entre mal-estar, dor de cabeça, febre baixa, anorexia, cansaço, fadiga, dor nas articulações, náuseas, vômitos, coceira, desconforto abdominal na região do fígado e aversão a alguns alimentos. A icterícia geralmente inicia-se quando a febre desaparece e pode ser precedida por urina escura e descoloração das fezes. Pode acontecer ainda o aumento do fígado e do baço. Quando a reação inflamatória do fígado evolui para a forma crônica, os sintomas predominantes são: fadiga, mal-estar geral e sintomas digestivos. Em uma parcela dos casos crônicos, após anos de evolução, pode aparecer cirrose, com surgimento de icterícia, edema, ascite, varizes de esôfago e alterações hematológicas.
Laboratorial (exames realizados): A suspeita diagnóstica pode ser guiada por dados clínicos e/ou epidemiológicos. A confirmação diagnóstica é laboratorial e realiza-se por meio dos marcadores sorológicos de triagem do VHB, que são HBsAg e anti-HBc.

Tratamento
O tratamento difere dependendo do caso:
• Hepatite aguda: Acompanhamento ambulatorial, com tratamento sintomático, repouso relativo, dieta conforme a aceitação do paciente.
• Hepatite crônica: Conforme diretriz clínico-terapêutica definida por meio de portaria do Ministério da Saúde (Portaria 860 de novembro de 2002). (*)

Prevenção
• Controle efetivo de bancos de sangue através da triagem sorológica;
• Vacinação contra hepatite B, disponível no SUS, conforme padronização do Programa Nacional de Imunizações (PNI);
• Uso de imunoglobulina humana antivírus da hepatite B disponível no SUS, conforme padronização do Programa Nacional de Imunizações (PNI);
• Uso de equipamentos de proteção individual pelos profissionais da área da saúde;
• Não compartilhamento de alicates de unha, lâminas de barbear, escovas de dente, equipamentos para uso de drogas;
• Uso de preservativos nas relações sexuais.

– HEPATITE C

O que é?
Doença infecciosa viral, contagiosa, conhecida anteriormente por hepatite Não-A Não-B, quando era responsável por 90% dos casos de hepatite transmitida por transfusão de sangue sem agente etiológico reconhecido. É um vírus RNA, da família flaviviridae, denominado vírus da hepatite C (VHC).

Transmissão
A transmissão da doença ocorre por via parenteral, percutânea, transmissão, vertical (mãe-filho) e sexual e o período de incubação, ou seja, o tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas, varia de 15 a 150 dias. Já a transmissão se dá uma semana antes do início dos sintomas, persistindo por período indefinido (enquanto houver circulação viral).

Diagnóstico
Clínico (principais sintomas): As manifestações de sintomas da hepatite C em sua fase aguda são extremamente raras. Entretanto, quando presente, segue um quadro semelhante ao das outras hepatites. Nos casos agudos, quando a reação inflamatória persiste sem melhoras por mais de seis meses, considera-se que a infecção está evoluindo para a forma crônica. Os sintomas, quando presentes, são inespecíficos, predominando fadiga, mal-estar geral e sintomas digestivos. Uma parcela das formas crônicas pode evoluir para cirrose, com aparecimento de icterícia, edema, ascite, varizes de esôfago e alterações hematológicas. O hepatocarcinoma também faz parte de uma porcentagem do quadro crônico de evolução desfavorável
Laboratorial (exames realizados): Realizado através de teste sorológico, que verifica presença ou ausência do anticorpo contra o vírus da hepatite C (anti-HCV) e exame de biologia molecular (HCV-RNA) qualitativo.

Tratamento
O tratamento constitui-se em um procedimento de maior complexidade, devendo necessariamente ser realizado em serviços especializados. Nem todos os pacientes podem precisar de tratamento e a definição dependerá da realização de exames específicos, como biópsia hepática e exames de biologia molecular. Quando indicado, o tratamento poderá ser realizado conforme diretriz clínico-terapêutica definida por meio de portaria do Ministério da Saúde (Portaria 34 de 28 de setembro de 2007).

Prevenção
Não existe vacina para a prevenção da hepatite C, mas existem outras formas de prevenção primárias e secundárias. As medidas primárias visam à redução do risco para disseminação da doença e, as secundárias, à interrupção da progressão da doença em uma pessoa já infectada.
Medidas de prevenção primária:
• Triagem em bancos de sangue e centrais de doação de sêmen para garantir a distribuição de material biológico não infectado;
• Triagem de doadores de órgãos sólidos como coração, fígado, pulmão e rim;
• Triagem de doadores de córnea ou pele;
• Cumprimento das práticas de controle de infecção em hospitais, laboratórios, consultórios dentários, serviços de hemodiálise.
Medidas de prevenção secundária:
• Tratamento dos indivíduos infectados, quando indicado;
• Abstinência ou diminuição do uso de álcool, e não exposição a outras substâncias hepatotóxicas.


– INFLUENZA

O que é?
Nomes populares: Gripe.
A influenza é uma infecção do sistema respiratório cuja principal complicação são as pneumonias, que são responsáveis por um grande número de internações hospitalares no país. É uma doença muito comum em todo o mundo, sendo possível uma pessoa adquirir influenza várias vezes ao longo de sua vida. É também frequentemente confundida com outras viroses respiratórias, por isso o seu diagnóstico de confirmação só é feito mediante exame laboratorial específico.

Transmissão
Agentes causadores (patógeno e vetores): O vírus da Influenza é da família dos Ortomixovírus e é composto de uma estrutura de RNA de hélice única. Subdivide-se em três tipos: “A” , “B” e “C”. Esses vírus são altamente transmissíveis e podem sofrer mutações.Geralmente as epidemias e pandemias (epidemia em vários países) estão associadas ao vírus do tipo A. O tipo C não tem importância clínica nem epidemiológica.
A influenza humana pode ser transmitida de forma direta, através das secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao falar, espirrar, ou tossir; ou de forma indireta, por meio das mãos que, após contato com superfícies recentemente contaminadas por secreções respiratórias de um indivíduo infectado, podem carrear o agente infeccioso diretamente para a boca, nariz e olhos. A transmissão direta inter-humana (ou seja, de pessoa a pessoa) é a mais comum, mas já foi documentada a transmissão direta do vírus de aves e suínos para o homem. O período que uma pessoa pode transmitir a doença (transmissibilidade) é de 2 dias antes até 5 dias após o início dos sintomas. O período de incubação, ou seja, o tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas, é de 1 a 4 dias.

Diagnóstico

Clínico (principais sintomas): A doença inicia-se com febre alta, em geral acima de 38ºC, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Os sintomas respiratórios como a tosse e outros, tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se em geral por três a quatro dias após o desaparecimento da febre. Podem apresentar ainda pele quente e úmida, olhos hiperemiados (avermelhados) e lacrimejantes. As crianças podem apresentar também febre mais alta, aumento de gânglios no pescoço (linfonodos cervicais), diarreia e vômitos.

Laboratorial (exames realizados): Duas técnicas são utilizadas para o diagnóstico da influenza: a reação de imunofluorescência indireta e cultura para isolamento viral. No caso do vírus do tipo “A”, é essencial que seja feito uma tipagem completa para que ele seja introduzido na composição anual da vacina do hemisfério sul. A imunofluorescência indireta é realizada em laboratórios estaduais que utilizam um painel que indica a presença da influenza e de outros dois vírus respiratórios (vírus sincicial respiratório e adenovírus). A cultura é realizada somente para os casos de infecção do vírus Influenza, em um dos três laboratórios de referência nacional (Instituto Evandro Chagas/FUNASA, Fiocruz/MS e Instituto Adolfo Lutz/SES-SP), que também fazem a caracterização antigênica inicial, completada nos laboratórios de referência internacional da Organização Mundial de Saúde (OMS). As amostras clínicas devem ser coletadas até três dias do início dos sintomas para um melhor êxito no diagnóstico.

Tratamento
O tratamento da influenza sem complicações pode ser feito com medicações sintomáticas, repouso, hidratação e alimentação leve. Nas situações em que há indicação médica podem ser utilizadas duas classes de drogas, os bloqueadores do canal M2 de envelope viral ou os inibidores da neuraminidase. Há vantagens e desvantagens no uso de ambos os grupos de drogas, que devem ser avaliados pelo médico que fará as prescrições, quando necessário.

As principais complicações são as infecções bacterianas secundárias, principalmente as pneumonias. Em caso de complicações, o tratamento será específico, geralmente com antimicrobianos (antibióticos). Para tanto, é fundamental procurar atendimento nas unidades de saúde (postos/centros de saúde ou hospitais). Devido ao risco do aparecimento de algumas reações graves, é importante evitar o uso de ácido acetilsalisílico na vigência de quadros de influenza.

Prevenção
Como medida geral de prevenção e controle de doenças de transmissão respiratória, recomenda-se:

a) População em geral:
• Higiene das mãos com água e sabão (depois de tossir ou espirrar; depois de usar o banheiro, antes de comer, antes de tocar os olhos, boca e nariz);
• Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies;
• Usar lenço de papel descartável;
• Proteger com lenços a boca e nariz ao tossir ou espirrar, para evitar disseminação de aerossóis;
• Orientar para que o doente evite sair de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (até 5 cinco dias após o início dos sintomas);
• Evitar aglomerações e ambientes fechados (deve-se manter os ambientes ventilados);
• É importante que o ambiente doméstico seja arejado e receba a luz solar, pois estas medidas ajudam a eliminar os possíveis agentes das infecções respiratórias;
• Restrição do ambiente de trabalho para evitar disseminação;
• Hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, ingestão de líquidos e atividade física.

b) Cuidados no manejo de crianças em creches:
• Encorajar cuidadores e crianças a lavar as mãos e os brinquedos com água e sabão quando estiverem visivelmente sujas;
• Encorajar os cuidadores a lavar as mãos após contato com secreções nasais e orais das crianças, principalmente quando a criança está com suspeita de síndrome gripal;
• Orientar os cuidadores a observar se há crianças com tosse, febre e dor de garganta, principalmente quando há notificação de surto de síndrome gripal na cidade; os cuidadores devem informar os pais quando a criança apresentar os sintomas citados acima;
• Evitar o contato da criança doente com as outras. Recomenda-se que a criança doente fique em casa, a fim de evitar transmissão da doença;
• Orientar os cuidadores e responsáveis pela creche que notifiquem a secretaria de saúde municipal caso observem um aumento do número de crianças doentes com síndrome gripal ou com absenteísmo pela mesma causa na creche.

c) Medidas específicas em situação de epidemia de influenza:
• Pessoas com condições clínicas graves da infecção ou suas complicações (pneumonia viral primária ou bacteriana, por exemplo), recomenda-se procurar tratamento médico-hospitalar. Para esses locais, indica-se a adoção estrita de medidas de biossegurança, conforme as orientações técnicas do MS.
• Restringir visitas ao paciente, principalmente no período de transmissibilidade da doença (até 5 cinco dias após o início dos sintomas); colocar máscaras no paciente, se possível, quando o mesmo for transportado;
• Avaliar a necessidade de suspensão temporária das atividades coletivas do grupo etário de crianças e pré-escolares, como forma de reduzir a transmissão ampliada da doença na comunidade.

d) Cuidados adicionais com gestantes (2° e 3° trimestre) e bebês para evitar infecções secundárias (pneumonia), e parturientes para evitar transmitir a doença para o bebê:
• Gestante: buscar o serviço de saúde caso apresente sintomas de síndrome gripal; na internação para o trabalho de parto, priorizar o isolamento se a mesma estiver com diagnóstico de influenza;
• Parturiente: após o nascimento do bebê, se a mãe estiver doente, usar máscara e lavar bem as mãos com água e sabão antes de amamentar e após manipular suas secreções; estas medidas devem ser seguidas até sete dias após o início dos sintomas da mãe; a parturiente deve evitar tossir ou espirrar próximo ao bebê;
• Bebê: priorizar o isolamento em berçários; os profissionais e mães devem lavar bem as mãos e outros utensílios (mamadeiras, termômetros, etc).

Dicas de prevenção para viajantes:
Pessoas que viajarem para um país onde estão ocorrendo casos de influenza aviária devem ter os seguintes cuidados:
• Evitar contato com aves em granjas e mercados públicos;
• Evitar ingerir alimentos de origem animal (principalmente aves e suínos) crus ou de procedência duvidosa;
• Evitar locais fechados com grande concentração de pessoas;
• Manter cuidados básicos com a higiene pessoal, como lavar sempre as mãos antes de se alimentar ou levar a mão ao rosto;
• Procurar imediatamente o serviço de saúde caso venha a apresentar sintomas como os já citados acima.