HSJ participa de programa nacional sobre cuidados paliativos; três equipamentos da Rede Sesa serão orientados pelo Hospital Sírio-Libanês
1 de outubro de 2024 - 10:18
Assessoria de Comunicação do HGWA, UPAs 24h e HSJ
Texto e fotos: Bruno Brandão, Márcia Catunda e Bárbara Danthéias
Consultoras do projeto de Cuidados Paliativos conheceram as instalações do HSJ na última quarta-feira (25)
Três unidades da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) estão participando de projeto do Ministério da Saúde que tem como foco o apoio à implementação da Política Nacional de Cuidados Paliativos (PNCP), por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). Serão acompanhados pelo Hospital Sírio-Libanês, o Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara (HGWA), o Hospital São José (HSJ) e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) José Walter.
Entre os principais objetivos, o projeto deve apoiar o desenvolvimento de melhores práticas na assistência em cuidados paliativos e o fortalecimento da Rede de Atenção à Saúde, para que o paciente deste perfil e seus familiares recebam uma assistência de qualidade.
A equipe visitou o Hospital São José (HSJ) na última quarta-feira (25). O coordenador do Serviço Especializado de Cuidados Paliativos do HSJ, Yuri Brito, espera que, com a participação do hospital no projeto, a abordagem paliativa obtenha maior inserção nas equipes assistenciais, para além da equipe do serviço especializado.
“Esperamos que os outros profissionais da assistência consigam utilizar um instrumento formal, baseado na literatura, para identificar demandas em cuidados paliativos e ser mais capacitados no controle de sintomas, bem como na abordagem de familiares e pacientes quanto à comunicação”, projeta.
O programa foi apresentado pelas consultoras do Hospital Sírio-Libanês na última terça (24), no auditório do HGWA; projeto deve seguir até setembro de 2025
O Hospital Sírio-Libanês, com sede na cidade de São Paulo, é considerado um dos mais importantes centros médicos da América Latina. A equipe de consultores que acompanhará as atividades do projeto em Fortaleza é composta por quatro integrantes do complexo hospitalar: Bruna Tres Grzybowski (enfermeira), Catherine Moreira Conrado (psicóloga), Joana Rafaela Sales Nunes (médica) e Paula de Almeida Ruiz (especialista de projetos). Além destas profissionais, o projeto conta com uma equipe ampliada de apoio que participará de algumas atividades remotas.
O projeto tem uma duração total de 15 meses, com previsão de encerramento em setembro de 2025. “Os representantes dos serviços contemplados demonstraram um interesse substancial na execução das atividades do projeto. Eles também reconheceram uma demanda expressiva pela implementação de melhorias nos processos de Cuidados Paliativos, destacando a necessidade de fortalecer a Rede de Atenção à Saúde”, destaca a psicóloga Catherine Conrado, presente no lançamento oficial, na última terça-feira (24), no HGWA.
Equipe do HGWA, HSJ e UPA José Walter estiveram presentes no lançamento do programa
A coordenadora médica dos serviços de cuidados paliativos do HGWA, Carla Almeida, pontua a expectativa para participação da unidade. “Espero que, nessa nova fase do programa, possamos articular e integrar todas as fases dos Cuidados Paliativos, em todos os níveis de atenção vivenciados pelo paciente na rede de saúde da cidade, garantindo uma maior excelência no cuidado da pessoa que apresenta uma condição de saúde ameaçadora à vida e suas famílias”, afirma.
Na UPA José Walter, o projeto tem a proposta de ser uma estratégia de apoio e implementação aos serviços de saúde. Na última quarta-feira (25), houve uma visita estratégica na unidade por alguns integrantes da comissão. Na ocasião, foram analisados estrutura, leitos e localização da unidade. “Fomos escolhidos pelo número de atendimentos de pacientes em cuidados paliativos e localização estratégica”, explica a coordenadora do serviço assistencial da UPA José Walter, Vilânia Mendes.
Entre os eixos de atuação do projeto, está a capacitação de profissionais, que acontecerá por meio de curso de ensino à distância (EaD) composto de aulas assíncronas, com carga horária de 40 horas. “Já na fase de implementação do projeto, nós vamos atuar em quatro grandes frentes: identificação de demandas, fortalecimento da rede, protocolos e Planejamento Avançado de Cuidado (PAC)”, adianta Paula Ruiz, consultora do projeto.