Com apenas 25 dias, UPA da Regional VI já tem 50% das obras prontas

17 de agosto de 2010 - 19:31

 

Iniciada há apenas 25 dias, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Regional VI, em Fortaleza, uma obra da Secretaria da Saúde do Estado, já exibe a forma da futura unidade de saúde. O modelo construtivo é a explicação para a rapidez da obra.  Toda a edificação já vem produzida da fábrica, em módulos totalmente prontos, que são transportados para o local da UPA 24 horas. Os módulos montados e acoplados formam a Unidade Modular de Saúde (UMS) que abriga a UPA 24 horas. Com esse modelo construtivo, o tempo de edificação das UPA 24 horas é reduzido para até 60 dias. 

No Ceará, serão 32 UPA. Já estão sendo instaladas as UPA 24 horas de Maraguape, São Benedito, Crateús,  Pentecoste e do consórcio dos municípios de São Gonçalo do Amarante, Paracaruru e Paraipaba, no distrito de Pecém, além  das unidades das regionais II, V e VI, na capital. De 22 UPA que começam a ser construídas este ano 11 ficam prontas até dezembro. Nas 22 iniciadas serão investidos R$ 77,9 milhões, sendo R$ 24.666,000 do Tesouro do Estado e o restante do Ministério da Saúde. 

As estruturas em aço, com núcleo em espuma rígida de poliestureno expandido ou poliuretano injetado são denominadas de módulos habitacionais pela empresa NHJ do Brasil, responsável pela construção das UPA 24 horas no Ceará. Os módulos são colocados sobre um sistema de apoio, ou pilaretes, a uma altura mínimo de 50 centímetros do solo para permitir a manutenção das instalações localizadas na parte inferior do piso. Na parte interna, o piso é de compensado naval, coberto por manta vinílica específica para uso hospitalar. A unidade modular tem cobertura de telhas galvanizadas.

Os módulos acabados serão os espaços de atividades da UPA 24 horas, que, incluem recepção, consultórios, área administrativa, área de reuniões, cozinha e refeitório, áreas de serviço, sanitários, entre outros. As UPA são classificadas em três diferentes portes, de acordo com a população da região a ser coberta, a capacidade instalada – área física, número de leitos disponíveis, recursos humanos e a capacidade diária de realizar atendimentos médicos. As UPA de porte I cobrem uma população de até 100 mil habitantes, contando com um pediatra e um clínico geral para realizar de 50 a 150 pacientes diariamente e equipada com 5 a 8 leitos. A cobertura das UPA de porte II é de até 200 mil habitantes, com quatro médicos, 9 a 12 leitos e atendimento diário de até 300 pacientes. Nas de porte III, a cobertura é de até 300 mil habitantes, com 6 médicos, 13 a 20 leitos e até 450 atendimentos diários.

As Unidades de Pronto Atendimento oferecem serviço de raio X, laboratório para exames, aparelho de eletrocardiograma e atendimento pediátrico. Nas UPA, a população pode resolver problemas como pressão alta, febre, cortes, queimaduras, alguns traumas e receber o primeiro atendimento para infarto ou Acidente Vascular Cerebral (AVC), entre outras enfermidades. Quando o paciente chega à UPA, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico. Analisam se é necessário encaminhar o paciente a um hospital ou mantê-lo em observação por até 24 horas. Com funcionamento integrado ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), as UPA 24 horas têm papel importante na redução das filas dos hospitais.