Vacine o cão e o gato contra a raiva a partir deste sábado, 28

27 de setembro de 2013 - 17:43

Cães e gatos, animais domésticos, transmitem a raiva. Para que isso não aconteça, é preciso prevenir, levando os bichos aos postos de vacinação. Deste sábado, 28, até o dia 28 de outubro acontece nos postos da capital e interior a campanha de vacinação antirrábica. Foi lançada sexta-feira, 27, pela Secretaria da Saúde do Estado em parceria com a Secretaria da Saúde de Fortaleza, na Serrinha. São vacinados cães e gatos sadios e com idade a partir de três meses. Os filhotes vacinados pela primeira vez devem receber dose de reforço após 30 dias. A campanha mobilizará cinco mil pessoas e terá três mil postos de vacinação fixos e volantes, para vacinação na zona rural, em todo o Estado, funcionando das 8 às 17 horas. A campanha de vacinação vai até o dia 28 de outubro.

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Na última campanha de vacinação antirrábica no Ceará, encerrada em dezembro do ano passado, foram vacinados 1.678.611 animais, com o Estado superando a meta de cobertura. Chegou a 86,41%. Para a vacinação contra a raiva, o governo federal distribui a vacina em todo o Brasil e as campanhas são organizadas pelos Estados e municípios de acordo com a necessidade. A raiva é uma doença viral que pode ser transmitida ao homem por mordida, lambida ou arranhão de um animal infectado, principalmente cães, gatos, saguis e morcegos. A taxa de letalidade entre humanos é próxima de 100%. Nos últimos oito anos, desde 2005, foram confirmados cinco casos de raiva humana no Estado. Em apenas um caso a transmissão foi através de cão. Os outros  quatro tiveram transmissão por meio de soins em São Luís do Curu, Camocim, Ipu e Jati. Os soins são animais silvestres, devem ser mantidos na mata. O caso de raiva foi transmitido por um cão foi registrado em Chaval. Em 2003, os sete casos de raiva humana registrados no Estado ocorreram por transmissão canina.

Prevenção

A melhor maneira de evitar a raiva em humanos é a prevenção. Além da vacinação dos animais domésticos, as secretarias de saúde dos municípios devem ser acionadas para capturar os animais de rua que podem portar a doença. Nas cidades, a presença de morcegos deve ser notificada aos departamentos de zoonoses. Em caso de cão raivoso, há uma mudança comportamental que chama bastante a atenção. Um cão dócil começa a atacar todas as pessoas sem motivo, rejeita inclusive a alimentação. Começa também a se esconder, parece desatento e, às vezes, não atende ao próprio dono. A vacinação é a única forma de evitar que animais domésticos contraiam raiva e transmitam a doença para humanos e não tem contraindicações.

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