Sábado, 22, tem teste rápido de HIV e sífilis na Praça José de Alencar

17 de fevereiro de 2014 - 18:31

A Secretaria da Saúde do Estado fará pela primeira vez este ano mobilização para prevenção de aids e sífilis, com a realização de teste rápido para as duas doenças, neste sábado, 22 de fevereiro, das 8 às 13 horas, na Praça José de Alencar. Os testes são feitos a partir da coleta de uma pequena quantidade de sangue da ponta do dedo. Os exames, colocados em um dispositivo de testagem, dão o resultado minutos depois. Dependendo do diagnóstico, os encaminhamentos para os serviços de atendimento em doenças sexualmente transmissíveis já são feitos na hora. Para orientar e alertar sobre os cuidados com as doenças sexualmente transmissíveis, também haverá distribuição de folderes com dicas de como evitar a transmissão e como fazer o tratamento.

O resultado do teste rápido de HIV e sífilis tem a mesma confiabilidade dos exames convencionais e não há necessidade de repetição em laboratório. O teste de aids não deve ser feito de forma indiscriminada e a todo o momento. O aconselhável é que quem tenha passado por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido, faça o exame. Após a infecção pelo HIV, o sistema imunológico demora cerca de um mês para produzir anticorpos em quantidade suficiente para serem detectados pelo teste. Por conta disso, é melhor fazer o exame após esse período.

A aids é uma doença causada pelo vírus HIV e que é transmitida através da troca de secreções (sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno) entre uma pessoa infectada e uma pessoa sadia, em situações como relações sexuais desprotegidas ou transfusões de sangue. Por isso, hábitos simples como o uso do preservativo durante o sexo e a utilização de seringas e agulhas descartáveis são a melhor forma para evitar a transmissão do vírus.

A sífilis pode ser transmitida de uma pessoa para outra durante o sexo sem camisinha com alguém infectado, por transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada para o bebê durante a gestação ou o parto. O uso da camisinha em todas as relações sexuais e o correto acompanhamento durante a gravidez são meios simples, confiáveis e baratos de prevenir-se contra a sífilis.

De olho nos sintomas

Os primeiros sintomas da doença são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas virilhas (ínguas), que surgem entre a 7 e 20 dias após o sexo desprotegido com alguém infectado. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Mesmo sem tratamento, essas feridas podem desaparecer sem deixar cicatriz. Mas a pessoa continua doente e a doença se desenvolve. Ao alcançar um certo estágio, podem surgir manchas em várias partes do corpo (inclusive mãos e pés) e queda dos cabelos.

Todas as pessoas sexualmente ativas devem realizar o teste para diagnosticar a sífilis, principalmente as gestantes, pois a sífilis congênita pode causar aborto, má formação do feto e até a morte ao nascer. O teste deve ser feito na 1ª consulta do pré-natal, no 3º trimestre da gestação e no momento do parto (independentemente de exames anteriores). O cuidado também deve ser especial durante o parto para evitar sequelas no bebê, como cegueira, surdez e deficiência mental.

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