Evite sarampo, doença transmitida de pessoa para pessoa

13 de fevereiro de 2015 - 18:30

O carnaval é bom demais. Tanto para quem vai à folia como quem aproveita o feriadão para descansar. Melhor ainda é viver o carnaval com saúde, sem sarampo.
Se tiver febre fique em casa, evite contatos e procure uma unidade de saúde. O sarampo é uma doença altamente transmissível de pessoa para pessoa ao falar, tossir e respirar.

FIQUE SABENDO MAIS SOBRE SARAMPO

O que é?

É uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa, muito comum na infância. A viremia, causada pela infecção, provoca uma vasculite generalizada [vesículas], responsável pelo aparecimento das diversas manifestações clínicas, inclusive pelas perdas consideráveis de eletrólitos e proteínas, gerando o quadro espoliante característico da infecção. Além disso, as complicações infecciosas contribuem para a gravidade do Sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade.

Qual o agente envolvido?

Vírus do Sarampo que pertence ao gênero Morbillivirus, família Paramyxoviridae.

Quais os sintomas?

Caracteriza-se por febre alta, acima de 38,5°C, exantema maculopapular generalizado, tosse, coriza, conjuntivite e manchas de Koplik (pequenos pontos brancos que aparecem na mucosa bucal, antecedendo ao exantema). É durante o período exantemático que, geralmente, se instalam as complicações sistêmicas, embora a encefalite possa aparecer após o 20° dia.

Como se transmite?

É de quatro a  seis dias antes até quatro dias após o aparecimento do exantema. O período de maior transmissibilidade ocorre dois dias antes e dois dias após o início do exantema. O vírus vacinal não é transmissível.

Como tratar?

Não existe tratamento específico para a infecção por sarampo. É recomendável a administração da vitamina A em crianças acometidas pela doença, a fim de reduzir a ocorrência de casos graves e fatais. O tratamento profilático com antibiótico é contraindicado.

Quais os cuidados necessários?

As mulheres grávidas não devem receber a vacina contra a rubéola. Elas devem esperar para serem vacinadas após o parto.

Caso esteja planejando engravidar, assegure-se que você está protegido contra a rubéola. Um exame de sangue (sorologia) requisitado pelo seu médico pode dizer se você já está imune à doença. Se não estiver, deve ser vacinada antes da gravidez. Espere pelo menos quatro semanas antes de engravidar.

Fonte: Ministério da Saúde

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