Hospital São José apresenta experiências e pesquisas no MedTrop 2015

17 de junho de 2015 - 12:37

Até o dia 17 de junho, mais de 2500 médicos, pesquisadores e estudantes do Brasil e de vários países do mundo se reúnem no Centro de Eventos do Ceará para debates, palestras e apresentações sobre doenças tropicais, durante o 51º Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical.

O Hospital São José de Doenças Infecciosas, unidade da rede pública da Secretaria da Saúde do Estado e referência no tratamento de doenças infecciosas no Ceará, apresenta dados, estudos, experiências exitosas e inovações no tratamento de pacientes acometidos por doenças tropicais.

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Para o diretor do HSJ, o infectologista Roberto da Justa Pires Neto, ainda são necessários muitos estudos sobre essas doenças que tem incidência em países com clima tropical, como o Brasil. “Não podemos mais levar em consideração apenas o fator climático, temos que investir em pesquisas para prevenção como os estudos de vacinas. Assim, conseguiremos reduzir ou acabar com algumas dessas doenças. Exemplo disso, foi o êxito da vacina contra a febre amarela, doença que aterrorizou a população nos séculos IX e XX e que hoje não causa mais esse pânico”, reforça o infectologista.

O Hospital São José, tem garantido a melhoria sistemática de atendimentos e acompanhamentos dos pacientes seguindo quatro diretrizes:

– Atendimento: criação de ambulatórios temáticos como o de leishmaniose, tuberculose, dermatologia voltada para infecções micóticas.
– Capacitação: treinamento especializado de recursos humanos para diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes de doenças tropicais.
– Notificação: envio contínuo de dados pela Unidade de Vigilância Epidemiológica do HSJ, contribuindo para a elaboração de políticas públicas voltadas para prevenção e tratamento de doenças tropicais.
– Pesquisas: produção de estudos clínicos e epidemiológicos com contribuições importantes para a literatura cientifica nacional e internacional sobre atemática das doenças tropicais.

“Mesmo com clima, temperatura, umidade e outros fatores favoráveis, as doenças tropicais podem ser minimizadas e algumas erradicadas. Com investimentos em prevenção e pesquisa e apoio da população, doenças como dengue, leishmaniose, hanseníase, chikungunya, entre outras podem ficar para trás”, ressalta o infectologista Roberto da Justa.

Assessoria de Comunicação do Hospital São José
Franciane Amaral
(85) 3101.2371/8770.3090