Boletim traz informações atualizadas sobre microcefalia

11 de dezembro de 2015 - 20:38

A Secretaria da Saúde do Estado divulgou na tarde desta sexta-feira, 11 de dezembro, boletim epidemiológico, com a atualização da situação da microcefalia relacionada ao vírus Zika no Ceará.  Foram notificados, este ano, até o dia 10 de dezembro, 80 casos de microcefalia em 30 municípios de diferentes regiões do Estado. Desse total, 79 estão sendo investigados e um foi confirmado. Dos 80 notificados, 73 dos casos de microcefalia com suspeita de relação com o vírus Zika foram em recém-nascidos e sete intra-uterina.

Um conjunto de ações está sendo desenvolvido pela Secretaria da Saúde do Estado para investigação dos casos notificados suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus Zika. Entre as principais ações, a Sesa criou o Comitê de Emergência em Saúde Pública, formado por  profissionais de hospitais e unidades de diversas áreas da saúde. São, além de gestores da saúde,  médicos pediatras, obstetras, geneticistas, neurologistas, infectologistas e epidemiologistas e profissionais do Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará ( Lacen), da rede pública do Governo do Estado. O Comitê de Especialistas se reúne uma vez por semana, na Sesa, com o objetivo de atualização da situação epidemiológica, estudo dos casos clínicos e acompanhamento das ações de cuidados com as gestantes e os bebês.            

Para as gestantes, a Secretaria da Saúde lembra que é importante realizar as consultas de pré-natal, com a realização de todos os exames recomendados pelo médico. E mais: as gestantes não devem consumir bebidas alcoolicas nem drogas. Não devem utilizar medicamentos sem orientação médica e evitar contato com pessoas com febre ou infecções. Para a população, a mensagem é antiga, mas que agora, mais do que nunca, deve ser ouvida e posta em prática no dia a dia: evitar criadouros do Aedes aegypti, mosquito que além de transmitir a dengue e a febre Chikungunya transmite a Zika, que conforme o Ministério da Saúde também provoca a microcefalia.

“Se o mosquito da dengue pode matar ele não pode nascer” é o tema da nova campanha do Ministério da Saúde. Para o mosquito não nascer é preciso fazer faxina em casa pelo menos uma vez por semana, eliminando tudo que pode juntar água, onde o Aedes aegypti nasce e em menos de nove dias sai por aí, já adulto, picando e deixando as pessoas doentes. O melhor é prevenir. 

VER BOLETIM NA ÍNTEGRA

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