Sábado: dia de faxina para eliminar tudo que pode criar Aedes aegypti

1 de abril de 2016 - 18:48

Sábado é dia de faxina para deixar tudo limpo e também para eliminar de dentro de casa, do jardim, da calçada e do quintal qualquer coisa que pode ser risco para a criação do mosquito Aedes aegypti.  Até mesmo numa pequena tampa de refrigerante que está jogada lá no fundo do quintal ,os ovos, que mais parecem pequenos pontinhos pretos de pó de café, podem ser postos pela fêmea. Uma única fêmea põe 400 ovos durante sua vida, que dura de 30 a 40 dias. Em contato com a água, os ovos que estão naquela tampinha de refrigerante esquecida no quintal, eclodem, viram larvas, pupas e depois mosquitos adultos, voando e picando por aí, numa ameaça à saúde da população. Viram mosquito em apenas em uma semana, dependendo das condições de temperatura e de umidade. O mosquito, como informam os biólogos e entomologistas, adoram clima quente e umidade elevada.  

Os cuidados são simples. Não precisa ser pesquisador nem especialista, como destaca a campanha “Todos contra o mosquito” feita pelo Governo do Estado nos veículos de comunicação para prevenir e controlar o mosquito. “Quando é a vida da família que está em jogo todo mundo vira especialista”.  Então, vamos relembrar os cuidados: na faxina, que deve ser uma vez por semana, ninguém pode descuidar de nada. A caixa d´água precisa ser bem lavada e tampada. A calha deve ser varrida, ficar bem limpa, para não juntar folhas.

alt

No quintal, durante a faxina é preciso coletar tampas de refrigerantes, latinhas de margarina, cascas de ovos. Não esquecer dos pneus, que devem ser mantidos em locais cobertos para evitar acúmulo de água. O saco de lixo tem que estar amarrado e só deve ser colocado na calçada nos dias em que os carros da coleta domiciliar passam na rua. Na calçada, ficar atento a copos e garrafas descartáveis e outros objetos que podem servir de criadouros para o mosquito Aedes aegypti.

alt

Pra que tantos cuidados com o mosquito? Ele ficou mais perigoso. Além de transmitir a dengue, o Aedes aegypti transmite chikungunya e zica, com o agravante de que a zica está associada a microcefalia, com crianças, quando meninos nascendo com o perímetro cefálico igual ou abaixo de 31,9 centímetros e quando meninas com o cérebro igual ou inferior a 31,5 centímetros. Em 35 municípios do Ceará há 73 casos confirmados de microcefalia de outubro do ano passado ao último dia 28 de março. Foram registrados nesse período 20 óbitos de bebês com microcefalia. Desse total, 8 estão relacionados à zica.

Assessoria de Comunicação da Sesa
Selma Oliveira / Marcus Sá / Helga Rackel ( selma.oliveira@saude.ce.gov.br / 85 3101.5221 / 3101.5220)
Twitter: @SaudeCeara
www.facebook.com/SaudeCeara