Nota técnica alerta para notificação de casos de chikungunya

10 de junho de 2016 - 12:02

Com o propósito de alertar os profissionais de hospitais, clínicas, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h), Unidades Básicas de Saúde, laboratórios de todos os 184 municípios, a Secretaria da Saúde do Estado divulga nota técnica para notificação de casos de febre chikungunya. A nota técnica, elaborada pela Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa, recomenda que todo caso suspeito de febre de chikungunya deve ser notificado imediatamente ao serviço de vigilância epidemiológica municipal e estadual, em até 24 horas do atendimento para as áreas sem transmissão do vírus tanto para casos atípicos como óbitos, e semanalmente para as áreas onde já existe transmissão da doença.

A vigilância epidemiológica da febre chikungunya deve se manter em permanente alerta e tem entre os principais objetivos detectar precocemente os casos e o local provável de infecção, e reduzir a ocorrência a magnitude da ocorrência de casos através da identificação precoce de áreas com maior risco de ocorrência de casos, visando orientar ações integradas de prevenção, controle e organização dos serviços de saúde. Outro objetivo da vigilância epidemiológica: fornecer indicadores epidemiológicos e entomológicos para apoiar a definição de grupos e áreas prioritárias de intervenção.

Este ano, até o dia 4 de junho, há 2.234 casos confirmados de chikungunya no Estado. Dos 135 municípios com casos suspeitos notificados, foram confirmados casos em 44. A doença é transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo mosquito que transmite a dengue e a zika. Para vencer o mosquito, todos precisam reforçar a prevenção, aumentando os cuidados com tudo que acumula água e pode virar criadouros. É necessário limpar e tampar bem caixas d’água, baldes, bacias, potes. Nunca jogar lixo nas ruas porque até mesmo numa tampinha de refrigerante a fêmea do Aedes pode colocar os ovos, que no primeiro contato com gotinhas d`água se transformam em larvas, pupas e mosquitos adultos. Saem por aí, picando e transmitindo doenças, entre elas a chikungunya, que deixa as pessoas com fortes dores nas articulações.

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