Infectologistas aprofundam debate sobre dengue, zika e chikungunya

18 de agosto de 2016 - 17:38

Infectologistas, residentes, profissionais e gestores da saúde participam nesta sexta-feira, 19 de agosto, do Workshop de Abordagem das Arboviroses Epidêmicas, das 11 às 13 horas, no auditório do Hospital São José de Doenças Infecciosas, Rua Nestor Barbosa, 315, Parquelândia. Os participantes aprofundarão as formas de abordagem a doenças como dengue, febre chikungunya e zika nas ações de vigilância, organização dos serviços de saúde e o disgnóstico laboratorial. Com o debate, médicos, gestores e profissionais de saúde pretendem estimular a pesquisa e melhorar a assistência, desde o cuidado com o paciente até o cuidado com a comunidade. O workshop é promovido pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas da Unifor, Sociedade Cearense de Infectologia, com apoio do Hospital São José, que é da rede pública do Governo do Estado, e da Secretaria da Saúde do Estado.

Arboviroses são as doenças causadas pelos arbovírus, que incluem o vírus da dengue, da febre chikungunya, da zika e da febre amarela. A classificação arbovírus engloba todos aqueles transmitidos por artrópodes, classificação de insetos e aracnídeos como mosquitos, carrapatos e aranhas. A cada ano, mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo são infectadas e mais de um milhão morrem por doenças transmitidas por mosquitos, moscas, carrapatos e outros vetores. São doenças que não passam diretamente de uma pessoa para outra, transmitidas geralmente por insetos, responsáveis pela veiculação biológica de parasitas e microrganismos ao homem e animais domésticos. No Brasil, inúmeras doenças são transmitidas por vetores, com destaque para dengue, malária, doença de Chagas e leishmaniose.

Insetos e outros artrópodes são vetores de agentes causadores de doenças para a espécie humana, como vermes, protozoários, bactérias e vírus. Um exemplo é o Aedes aegypti, mosquito que transmite a dengue, chikungunya e zika. As doenças transmitidas por vetores afetam as populações mais pobres, particularmente onde há falta de acesso à moradia adequada, água potável e saneamento. Pessoas desnutridas e aquelas com baixa imunidade são especialmente suscetíveis. Nas últimas duas décadas, muitas doenças importantes transmitidas por vetores reapareceram ou se espalharam para novas partes do planeta.

Mudanças ambientais, aumento substantivo de viagens e do comércio internacional, mudanças nas práticas agrícolas e uma rápida urbanização não planejada estão causando aumento no número e na disseminação de muitos vetores em todo o mundo e tornando novos grupos de pessoas vulneráveis.

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