Diagnóstico Cidadão registra 78% de avaliação positiva da Saúde no Ceará

18 de agosto de 2017 - 12:02

A assistente administrativa Celiane Holanda é paciente do Hospital César Cals e avalia o serviço

Com um índice de 78,1% de bom e ótimo, o Programa Diagnóstico Cidadão, implantado pelo Governo do Ceará, completa um mês nesta quinta-feira, dia 17 de agosto. Dos 8.511 usuários que registraram avaliação, até esta manhã, 7.481 afirmaram que recomendariam o serviço de saúde a um familiar, o que equivale a 87,9% do total de opiniões formalizadas pelo novo programa. Foram também registradas 4.147 sugestões ao longo dessas últimas quatro semanas.

O Diagnóstico Cidadão foi implantado no dia 17 de julho de 2017, em 15 unidades de saúde da rede pública estadual. O programa de avaliação pode ser utilizado através de terminais instalados no interior das unidades de saúde. As perguntas feitas são sobre a opinião do usuário do sistema de saúde a respeito da equipe de recepção, do profissional de saúde e também da limpeza, higiene e organização. Em 30 dias, os índices gerais obtidos são de 78% referentes à equipe de recepção, 81% ao profissional de saúde e 74% à limpeza, higiene e organização.

O objetivo é fazer o acompanhamento constante desses resultados sobre a avaliação de cada unidade de saúde e, assim, contribuir para melhorar a gestão da rede estadual. Para o secretário da Saúde do Ceará, Henrique Javi, o resultado, além de contribuir para a gestão da saúde, ajuda nas definições da assistência aos cidadãos. “Desde que o governador Camilo Santana propôs esse importante trabalho de desenvolver uma maneira de se comunicar diretamente com o cidadão mais próximo do momento de ser atendido, o objetivo era esse. Era ser sensível às necessidades, ser sensível às demandas que pudessem surgir. E também de poder reconhecer o profissionalismo, o cuidado, o zelo que nossos servidores devotam à população”, ressalta o secretário.

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No Hospital Geral de Fortaleza (HGF), o maior da rede pública do Ceará, pacientes aprovaram a iniciativa. “O projeto é uma forma que nós, como usuários da saúde, temos de dar a nossa opinião, é uma forma que o governo tem de nos ouvir. Isso só vem para acrescentar, pois é uma coisa boa para a gente”, diz Reynara Lima Rodrigues, 20 anos, estudante. Opinião semelhante tem o estudante Ronaldo Silva dos Santos, 19 anos. “Esse programa é muito bom, porque na maioria dos cantos não tem isso. Sei que o que vocês estão fazendo é só para o nosso bem e para melhorar ainda mais a oferta de serviços para a gente”, declara Ronaldo. Ambos são acompanhantes de pacientes do HGF.

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“Eu acho fundamental porque, assim, tem como as pessoas darem um ‘feedback’ do atendimento que está tendo aqui em busca de melhorias. Se o Estado puder ouvir e melhorar, de acordo com a opinião das pessoas, com certeza vai ser satisfatório para a população até para os funcionários saberem o que precisa melhorar”, fala Celiane Holanda de Andrade, que, na manhã desta quinta-feira, 17, fazia exames no Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC). Celiane é assistente administrativa e há três anos é acompanhada pela equipe médica do HGCC.

Antônia do Vale também é paciente bariátrica do Hospital César Cals e avalia positivamente o Diagnóstico Cidadão. “Eu acho muito importante porque assim a gente vai poder dizer o que é preciso melhorar. No meu caso, eu só tenho a agradecer porque já vai fazer um ano que estou sendo atendida. Fiz os exames, já fiz a minha cirurgia e agora tem o acompanhamento”, avalia.

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Ampliação do serviço

O Diagnóstico Cidadão foi elaborado pelo Governo do Ceará com o objetivo de ser um aliado importante dentro do planejamento da Secretaria da Saúde do Ceará, na elaboração de planos de melhorias para cada unidade da rede estadual. O programa continua em implantação e, em até 60 dias, deve ser ampliado para todas as unidades da rede pública estadual de saúde.

No primeiro mês, além do Hospital Infantil Albert Sabin e do Hospital Geral César Cals, o Diagnóstico Cidadão foi implantado no Hospital Geral de Fortaleza, Hospital Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (Hospital de Messejana), Hospital São José de Doenças Infecciosas, Hospital Geral Waldemar Alcântara, Hospital e Maternidade José Martiniano de Alencar e Hospital de Saúde Mental Professor Frota Pinto. O programa também foi instalado no Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão, nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da Praia do Futuro e do José Walter, nos Centros de Especialidades Odontológicas (Ceos) do Joaquim Távora, Rodolfo Teófilo e Centro e na Policlínica Regional em Caucaia.

Fotos: Assessorias de Comunicação do HGCC e HGF.

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